Soneto do amigo

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica…

Vinicius de Moraes

Um comentário em “Soneto do amigo”

  1. Te amo! 😀
    nada mais importante entre duas pessoas que a amizade!
    tão importante quanto eu te amar e vc me amar é sermos sempre grandes amigos, confidentes, amantes! sem amizade… não haveria amor, e sem amor…. não haveria nada!
    volto a dizer, te amo!
    MUITO, tá?! 😀
    bjao amor da minha vida!

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